A poesia cria uma estranheza na linguagem habitual que nos põe mais lúcidos diante da linguagem e dos efeitos que ela causa no mundo e no corpo.
Essa evidência da linguagem como inventora do real expõe os condicionamentos que se confundem com verdade.
Gosto da ideia tanto da poesia quanto da música como libertadoras. Elas resistem ao tempo, inclusive o tempo somado à opressão de uma cultura sobre a outra.
Como se a arte não pudesse ser suprimida, no máximo sufocada.
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