(algumas)
4m3r1c4, novísima poesía latinoamericana. Antologia organizada pelo chileno Héctor Hernández Montecinos. Participo da amostra presente na primeira edição. O livro foi publicado na Espanha e no Chile.
Para baixar:
4M3R1C4 – Antología de poesía novísima
Revista literária novaiorquina Rattapallax. Participo da edição de 2009 com poemas traduzidos ao inglês por Andrea Mateus.
Para baixar:
Rattapallax – revista literária
Veja também: A Plasticidade na Poesia de Cesário Verde.
Seleção de poemas para a Pequena Cartografia da Poesia Brasileira Contemporânea, organizada pelo poeta Marcelo Ariel
Para ler:
Ensaio a respeito de Mares Inacabados, primeiro livro de Casé Lontra Marques, para a Revista Desenredos (2009)
Para baixar:
Ensaio para a Revista Desenredos
Medea, cordões vermelhos, aia de capuz: texto experimental escrito por mim em 2012, durante as atividades do grupo Quatro Peixes (de pesquisa e criação a partir do tema violência e representações do feminino, com Ana Rüsche, Maiara Gouveia e Roberta Ferraz). Publicado na Revista Desenredos.
Para baixar:
Medea, cordões vermelhos, aia de capuz
Seleção de poemas para a Revista Punto de Partida, da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), edições impressa e virtual.
Para baixar:
Citada numa lista do segundo semestre literário de 2009, na página 228 desta Revista Brasileira, da Academia Brasileira de Letras. Legendas possíveis: achei engraçado OU coisas que não sei onde arquivar.
Veja você:
Revista que lançamos em 2010, especialmente para leitores de livros digitais em Kindle e Sony Reader
Para saber mais. Aqui:
https://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/ult10082u694880.shtml
Ou aqui:
http://www.overmundo.com.br/overblog/revista-virtual-de-poesia-be-my-mafia-family-1
Veja também
Lista com parte das minhas publicações. Aqui: https://maiaragouveia.com/cv/algumas-publicacoes/
Uma breve saudação em Dionísio e Ariadne, da querida Roberta Ferraz, comentada por Yvette Centeno
Um gesto amigo de Roberta Ferraz, que me envia os seus poemas, adivinhando que poesia é o que eu mais gosto de ler:
LACRIMATÓRIOS, ENÓCOAS (título que precisa de explicação para o comum dos mortais, e ela explica: lacrimatório diz-se de pequeno vaso funerário romano, de barro ou de vidro, para supostamente recolher as lágrimas de pessoas enlutadas, mas que continha os óleos odoríferos e bálsamos necessários aos ritos fúnebres; Enócoa: “jarro grego, com a curva da asa mais alta que a boca, usado para retirar vinho de recipientes maiores e servi-lo à mesa”), ao que julgo saber um primeiro bonito livro de 2009, capa de Mariana Mazzetto. Um livro de tom experimental, algo surrealista no contraponto das imagens, em busca de um novo equilíbrio interior, como quem, logo no primeiro poema o estrangeiro, “espera alguém para jantar”. O poeta é sempre aquele que espera, é sempre aquele que chega – sendo ele mesmo ou o outro, como ensina Pessoa.
E de 2010 outros dois livros:
FIO, FENDA, FALÉSIA, escrito a três, como uma espécie de cadavre-exquis, ou de Renga, de sabor oriental na condensação da palavra, nalguns poemas, ou de explosão incontida nalguns outros, – todos ligados por um mesmo fio de inconsciente desejo de dizer;
e DIONISO E ARIADNE, com ilustrações de Isabella Lotufo.
Se Dioniso é tentação, Ariadne é referida como Anima – e aí mesmo começa o mistério, o labirinto e a busca.
Como escreve Maiara Gouveia no elegante posfácio que chamou de Saudação:
“Esta é a jornada de um desejo: Anima, o feminino sobre o mundo. Ariadne: começo do percurso (…) Com a destreza de Hermes, ponte entre dois mundos, Roberta reconta histórias subterrâneas, as mesmas de antes, as mesmas de sempre, inteiramente novas. E põe a mulher no centro da dança”.
A recuperação de arquétipos do nosso imaginário permite o que neste livro acontece: um renovado prazer no contar, no encontrar dos ritmos que são próprios do desejo, do fazer e desfazer, nas pregas recônditas da memória.
O mito renovado esconde e ao mesmo tempo revela as nossas novas pulsões, o medo ultrapassado.
Post do programa Desculpe a Nossa Falha (2011)
Encontro feminino de peso hoje no estúdio da Casa Fora do Eixo: confirmada a presença ao vivo de Maíra Kubik (jornalista das boas, ex Le Monde Diplomatique e com mestrado sobre o tema do programa); Bia Barbosa (Intervozes, entidade que melhor observa de forma crítica a TV brasileira) e Thandara Santos, (Fuzarca Feminista, grupo jovem dos mais atuantes e militante da Marcha Mundial das Mulheres). E ainda três representante(s) do coletivo Blogueiras Feministas: Ana Rusche e Maiara Gouveia (escritoras, atuam no Coletivo Quatro Peixes) e Fabiana Motroni (publicitária e ciberativista dos coletivos Trezentos e Mega Não). O caso da propaganda sexista da Hope e o quadro Metrô Brasil, do Zorra Total – que diz que mulheres feias “tem que agradecer” se forem encoxadas no metrô – são apenas alguns motes, a ideia é ampliar bastante o debate, e você também pode participar, mandando suas perguntas na hora, pelo twitter.
La imagen del cuerpo como construcción social III – La “belleza como mercancía”
Artigo da antropóloga argentina Gabriela Polischer
OTRA VEZ EL CUERPO (Maiara Gouveia, Brasil). El fruto de la bondad no explotó en el suelo rudo. Somos el Cuerpo y otra vez el cuerpo. Animal divino que saquea y hiere, cubre de lirios ese vientre estrangulado.
Así prologamos una nueva mirada sobre la imagen del cuerpo, su historicidad. La sala eterna de espejos que reflejan sus propios espectros. Una columna de la pluma de Gabriela Polischer.
BUENOS AIRES, mayo 21: Según estimaciones, 2 millones de españoles no pueden comprar los medicamentos que les recetan sus médicos. Es porque desde el 2012 rige un copago, que obliga a los pacientes a abonar una parte del valor de los tratamientos.
Habría varias columnas para llenar de palabras acerca de cómo se va construyendo la imagen del cuerpo a través de los siglos y de la relación de ella con la sociedad. De cómo, en el siglo XIX –donde dejamos la otra vez- el concepto de belleza se va “particularizando”. Es el siglo del romanticismo. Al principio, los rasgos y el rostro serán el “espejo del alma” pero, más tarde, se hará, incluso, culto del artificio y se valorarán las mejillas rozagantes y el maquillaje. Las telas se irán ciñendo a los cuerpos, la languidez irá pasando de moda y con tantas formas a la vista, no sólo las figuras irás quedando al descubierto sino que también el deseo obtendrá permiso para fluir junto a los dibujos de desnudos en pinturas y a los descubiertos en las playas. (Descubiertos es una manera de decir, recuerdan las mallas rayadas hasta la media pierna?)
Sin embargo, paradójicamente, en la medida en que se hace más “natural” destacar las caderas, en tanto éstas quedarán a la vista, hay quienes las considerarán desmesuradas y, bienvenido (o malvenido) el siglo XX, comenzarán a querer reducirlas. Aparecen, entonces, las alusiones a regímenes y tratamientos para angostar la parte de abajo y otras –si fuera necesario-.
Es decir, el cuerpo bello que se limitaba al cuidado de la piel del rostro, debe ser ahora mantenido en dicho estado en su tl otalidad según los nuevos cánones de la época y, como no podía ser de otra manera –con más énfasis desde fines del siglo anterior y con una tendencia creciente- las mujeres nos convetimos en el centro del consumo. Habían abierto tiendas de moda y productos para nosotras, perfumerías, etc.
ensanchando, si se quiere, este “mercado de belleza” en función de este concepto también construido. Emile Zola en La felicidad de las damas” lo manifiesta como “Las iglesias que se vaciaban a causa de la fe vacilante eran reemplazadas por bazares, para las almas ahora desocupadas.”
Conforme transcurre el siglo XX, la figura femenina se alarga, se hace esbelta, dinámica y “libre”. Coherente con la nueva mujer que el mercado necesita, eficiente, adaptable y que, por lo tanto, responde a las expectativas sociales que se han puesto en ella.
¿Qué habrá sido primero, el modelo construido por necesidad o la necesidad de justificar su construcción?
Lic. Gabriela Polischer. Antropóloga Alimentaria
Vinagre | uma antologia de poetas neobarracos
muitos poetas responderam ao convite da vandalização. criar uma contrapalavra ou uma palavradeordem. vale, claro, pelo poema coletivo, mesmo com seus baixios enormes, balbuciando associações de vinagre e revolução (ou às vezes salada, num jocosismo do imediato): ainda assim, dar a cara a tapa, ofender, conceber a formalização de um gesto de desrecalque. a questão essencial é como articular poesia e propaganda, universal e particular, estética e referência. alguns poetas, por exemplo, ofereceram poemas políticos, sim, mas de qualquer política, desreferencializados do fato em questão. outros aderiram demais ao problema, o que fez de seus poemas objetos para paráfrases, escapando do tanto de subversão próprio ao poético (e pq não ao próprio movimento das ruas?). a pauta da mobilidade centraliza as intervenções, e é de mobilidade que se trata no espectro dos poetas participantes: da erudição em Maiara Gouveia às experiências visuais (o imediato para um momento da urgência) de Jussara Salazar (ou a minha parceria com Rubens Guilherme Pesenti),do destempero punk boca do inferno de Thiago Cervan ao clima de canção francesa engajada no lirismo de Marcelo Sandmann. poesia boa e poesia ruim em convivência democrática, em união por um gesto contra o emudecimento social. são exemplos de boa poesia as participações de Fabiano Calixto, Camila do Valle, Andréa Catrópa, Alberto Lins Caldas, Jeane Callegari e Eduardo Vândalo Sterzi, entre outros. mas gostaria de destacar duas composições que parecem ter equacionado de modo mais inventivo as pressões do poema e as pressões da rua. assim, Micheliny Verunschk Guarani Kaiowá, num clima de absoluta canção, reiterativa e direta, consegue cumprir a diversidade fluida das intenções na referência aos simples vinte centavos que compreendem tudo, mas principalmente as algemas nas mãos (e nas vozes). e, de outro lado, num tom discursivo de prosa metódica, a reflexão poética em torno ao nazismo psíquico e ao alcance da voz do poeta diante do problema. Marcelo Ariel nos surpreende ao apresentar o poder de silêncio da palavra poética, talvez a arma mais letal em tempos de grita.
Resenha de 4m3r1c4: novísima poesia latinoamericana
por Alexander Ríos (Colombia)
Prólogo y selección: Héctor Hernández Montecinos
Editorial Ventana Abierta
Santiago de Chile, 2010.
Ésta es la antología de una manada de poetas dispares, desadaptados, intelectuales, exitosos, maricas, famosos, desconocidos, de todo, nacidos entre 1976 y 1986, juntos en un solo libro. Dos de cada país de Latinoamérica. Escritores que lo que nos une según Héctor, es que somos “los raros, los anormales” en el panorama poético de nuestros respectivos países, y que nos caracterizamos “por un alto grado de experimentalidad, de riesgo en los paisajes gráficos, nuevas formas de entender el oficio.” Hemos sido escogidos por la novedad de nuestras propuestas, luego de cinco años de lecturas.
Poetas raros que estamos construyendo nuevas formas de decir, cada uno desde su propio rincón del planeta. Cada uno con sus propias palabras, su propia cosmogonía. Hijos traidores de la tradición poética de nuestros hogares. Yo sí, escritor leído y apreciado más por fuera que en mi propio país. Poeta isla. Ahora mi letra se eleva por encima de un cardumen de oídos sordos y llega hasta otras ciudades, mares, desiertos, donde hablan mi misma lengua.
Para mí, la publicación colectiva más valiosa en la que haya aparecido. Gracias Héctor y Ventana Abierta. Me alegra hacer parte de esta corriente revuelta y desbordada que avanza por el continente, por el mundo.
autores
ARGENTINA
Juan Salzano (1980)
Ezequiel Zaidenwerg (1981)
Valeria Meiller (1985)
Mariano Massone (1985)
BOLIVIA
Jessica Freudenthal (1978)
Emma Villazón (1983)
Pamela Romano (1985)
Milenka Torrico (1987)
BRASIL
Ricardo Domeneck (1977)
Érica Zíngano (1980)
Maiara Gouveia (1983)
Ismar Tirelli Neto (1985)
COLOMBIA
Andrea Cote Botero (1981)
Alexander Ríos (1984)
Juan Felipe López (1985)
Raúl Martínez (1986)
COSTA RICA
Angélica Murillo (1976)
Adriana Sánchez (1980)
Diego Mora (1983)
William Eduarte (1985)
CUBA
Maykel Paneque (1977)
Lizabel Mónica (1981)
Jamila Medina (1981)
Legna Rodríguez (1984)
CHILE
Paula Ilabaca (1979)
Diego Ramírez (1982)
Andrés González Berríos (1986)
Matías Tolchinsky (1990)
ECUADOR
Ernesto Carrión (1977)
Luis Alberto Bravo (1979)
Andrés Villalba Becdach (1981)
Fernando Escobar Páez (1982)
EL SALVADOR
Lauri García Dueñas (1980)
Róger Guzmán (1981)
Elena Salamanca (1982)
Ernesto Bautista (1986)
GUATEMALA
Alan Mills (1979)
Manuel Tzoc Bucup (1982)
Wingston González (1986)
Gabriel Woltke (1988)
HONDURAS
Gabriel Vallecillo (1976)
Mayra Oyuela (1982)
Karen Valladares (1984)
Gustavo Campos (1984)
MÉXICO
Omar Pimienta (1978)
Yaxkin Melchy (1985)
Manuel de J. Jiménez (1986)
David Meza (1990)
NICARAGUA
Álvaro Vergara (1982)
Ezequiel D’ León Masís (1983)
Hanzel Lacayo (1984)
Carlos M-Castro (1987)
PERÚ
Rafael García-Godos (1979)
Giancarlo Huapaya (1979)
Tilsa Otta (1982)
Kreit Vargas (1983)
PANAMÁ
Javier Alvarado (1982)
Javier Romero Hernández (1983)
Magdalena Camargo Lemieszek (1987)
Carlos Marré (1987)
PARAGUAY
Óscar Fariña (1980)
Maggie Torres (1981)
Christian Kent (1983)
Sergio Alvarenga (1984)
PUERTO RICO
Nicole Cecilia Delgado (1980)
Mara Pastor (1980)
Rubén Ramos (1983)
Xavier Valcárcel (1985)
REPÚBLICA DOMINICANA
Ariadna Vásquez (1977)
Alexei Tellerías (1981)
Ricardo Cabrera Núñez (1983)
Neronessa (1988)
URUGUAY
Manuel Barrios (1983)
Alex Piperno (1985)
Santiago Ney Márquez (1986)
Magalí Jorajuría (1988)
VENEZUELA
Nérvinson Machado (1976)
Willy McKey (1980)
José Miguel Casado (1985)
Francisco Catalano (1986)